Com o regresso a uma “normalidade possível”, a Escola Nº1 de Lagos – Bairro Operário, voltou, no âmbito das comemorações do Dia de S. Gonçalo e feriado municipal de Lagos, a organizar uma exposição sobre a cidade, desta vez subordinada ao tema: “Trabalhando o mar”.
Ao longo de duas semanas, os alunos e encarregados de educação puderam apreciar fotografias e artefactos variados respeitantes à vida das pessoas que, de algum modo, têm atividades ligadas ao mar.
Pareceu-nos importante trabalhar este tema de modo a desenvolver, nos nossos alunos, uma perceção da importância do mar na vida das gentes de Lagos, ao longo dos tempos e levá-los a “viajarem” no tempo e a “viverem” e “sentirem-se na pele” destes trabalhadores.
Ao nível da imagem, podiam ser vistas fotografias antigas da faina, de embarcações e pescadores, de património construído que entretanto desapareceu, como a lota no Cais da Solaria, as barracas de pescadores da Meia Praia e outros, as trabalhadoras da indústria conserveira e outros aspetos ligados à faina marítima.
Nos artefactos estava exposta uma panóplia de objetos e utensílios ligados à pesca. Através de côvados, alcatruzes, aparelhos, redes, réplicas de traineiras e muitos outros, os visitantes eram convidados a entender melhor a forma como o pescado é apanhado antes de aparecer na nossa mesa. Havia, ainda, dois manequins que apresentavam trajes típicos destas gentes do mar.
Todas as turmas da escola visitaram este espaço de exposição e mostraram muito interesse e curiosidade por este “modo de vida” que tem tendência a desaparecer na nossa cidade.
Constituiu também, da nossa parte, uma homenagem a todos estes homens e mulheres que, com a sua labuta, contribuíram ativamente para o progresso da cidade de Lagos e marcaram, com as suas vivências e força de vontade, aquilo a que podemos chamar de “espírito lacobrigense”.
A equipa dinamizadora
Professores Ana Silvério, Rui Castro, Suzana Cordeiro, Vera Balsinha
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