24 de novembro de 2019

Reflorestação da floresta portuguesa - Turma 3

Planta tu também!


No dia 19 de novembro a turma 03 foi plantar amendoeiras, no parque da cidade. Participando assim, no programa de reflorestação da floresta portuguesa, promovido pela Câmara Municipal de Lagos.



Obrigada, por esta oportunidade!


Turma 03

19 de novembro de 2019

Concurso «Missão do Ano: Salvar o Planeta!» - Turma 3

A turma 3 encontra-se a participar no projeto «Heróis da Fruta». 

Este projeto tem um concurso de fotografia com o mote «Missão do Ano: Salvar o Planeta!». 

Na sequência desta proposta, e dando continuidade ao trabalho que haviam iniciado no ano letivo transato com a sementeira de plantas autóctones (cada aluno semeou uma com a intenção de fazer a plantação na Serra de Monchique este ano mas, infelizmente, nem todas vingaram), a turma realizou um cartaz e tirou uma fotografia para participar neste concurso.  


Poderão votar neste trabalho a partir de 10 de janeiro.

Quando começarem as votações, o link será partilhado aqui no blogue. Estejam atentos!


16 de novembro de 2019

«A minha casinha» - Turma 5

Os alunos da turma 5 realizaram um trabalho de escrita criativa, inspirados no poema «A minha casinha», de Luísa Ducla Soares. 

Depois de a professora ler e explorar o poema, os alunos organizaram-se a pares e criaram novos poemas, substituindo algumas rimas por outras, criando assim várias versões do mesmo poema.

A seguir, de acordo com o poema que tinham criado, desenharam a casinha que tinham imaginado  e apresentaram aos colegas.

O resultado foi este...

Alexandru e Rodrigo P.


 Daniela e Diogo


Júlia e Rúben


 Andreia e Rodrigo S.


 Nayma e Martim


 Ricaro e Sara


Carolina, Dénis e Fábio


Filipe e André


Sofia e Isaac


Margarida e Francisco


Georgiana e Angélico


Rúben


Que casinhas tão engraçadas!!!








13 de novembro de 2019

Cem anos de Indústria Conserveira em Lagos - A memória em imagens


O sr. Francisco Castelo, responsável pela Fototeca de Lagos, veio apresentar-nos um trabalho que ele fez sobre a história das fábricas de conservas que existiram na nossa cidade.




Tudo começou com a identificação de diferentes latas de conservas ao longo dos tempos.

As primeiras fábricas foram trazidas por estrangeiros, principalmente franceses. Eles vieram para cá porque o peixe nos seus países começou a ser pouco, principalmente a sardinha.


Depois fomos à descoberta dos sítios onde ficavam essas fábricas.
Primeiro, numa fotografia aérea actual de Lagos, apareciam assinalados os locais onde antigamente se situavam as fábricas.
Vimos que havia ao pé da muralha, ao lado, e no sítio onde hoje está a estátua do Gil Eanes.


Outra ficava na casa onde hoje está o Club de Vela de Lagos, na Praia da Batata.
A maior de todas, ficava entre a rotunda do barco e a ponte de D. Maria e chamava-se “Algarve Exportador”. Ainda hoje as cegonhas fazem ninho no que resta desta fábrica: as chaminés.



Outra fábrica era no edifício onde é hoje o Mercado Municipal da avenida, que só é mercado desde que a fábrica ardeu em 1924.
Vimos ainda outras e percebemos que houve cerca de 70 fábricas ao longo da história.
O ano em que mais fábricas funcionaram ao mesmo tempo foi em 1925, que tinha 29. Hoje, em todo o país, não há tantas fábricas de conservas a funcionar.




A vida dos trabalhadores destas fabricas era muito dura. Eram principalmente mulheres.
Os casões eram muito frios no inverno e muito quentes no Verão. Havia sempre muito barulho das máquinas. Não tinham onde deixar os filhos bebés e levavam-nos para a fábrica com elas. Nas férias ou quando estavam doentes, não recebiam ordenado. Era mesmo uma vida complicada. Trabalhavam de dia e de noite.

Quando os barcos chegavam com o peixe, tocava a sirene da fábrica e as mulheres largavam tudo o que estivessem a fazer e corriam para lá para começar a trabalhar. Todas as fábricas tinham um toque diferente, para se saber qual era a que estava a chamar os trabalhadores.

Antes de aparecer uma conserva, havia muito que fazer.
Primeiro tinham de descabeçar e esviscerar o peixe que seguia depois para os pios da salmoira onde ficava o tempo necessário. Seguidamente o peixe era frito em azeite ou óleo, enxugado, e embalado em latas cujo tampo era soldado.

Uma evolução importante consistiu na alteração do processo de fritura para o da cozedura em que o peixe passou a ser cozido no vapor. Depois de amanhado seguia em grelhas para os cozedores ou cofres onde era submetido ao vapor.
No fim da linha de produção, após o enlatamento, as conservas eram esterilizadas a uma temperatura superior a 100ºC, em autoclaves de vapor alimentados por enormes caldeiras com fornalha de lenha.

Depois da explicação e de vermos o trabalho, colocámos muitas perguntas e o senhor Castelo ainda nos falou de algumas coisas curiosas sobre este assunto.

No final, ainda vimos duas câmaras fotográficas antigas que experimentámos.




Aprendemos muito com esta sessão. Obrigado senhor Francisco Castelo, por nos ter desvendado tantas informações sobre este trabalho que foi muito importante na nossa cidade.



(Relatório de Atividade – Turma 7)


Os slides aqui partilhados são da autoria do sr. Francisco Castelo e foram por ele, gentilmente, cedidos.


12 de novembro de 2019

Exposição «À Descoberta de Lagos - Assim trabalhávamos...»


Mudam-se os tempos mudam-se as vontades.

O tempo passa e com ele algumas profissões vão também desaparecendo.


Longe vai o tempo em que o negócio passava de pais para filhos, ou que se aprendia uma profissão, muitas vezes pagando para aprender.

Nesta exposição de fotografia procurámos fazer uma pequena viagem, recuando no tempo.


Nela, esteve patente o registo de algumas das profissões ou ocupações que existiam, antigamente, na nossa cidade e que, por força do "mudam-se os tempos, mudam-se as vontades...", da evolução tecnológica e científica, da qualidade de vida das populações e muitos outros fatores, deixaram de existir ou estão a entrar num inexorável processo de extinção, mas que importa preservar na memória, recordar e legar às gerações vindouras, porque muitas delas fazem, efetivamente, parte integrante da cultura popular da nossa cidade.



Após pesquisa e seleção de algumas fotografias, os alunos de todas as turmas foram convidados a observá-las e, com o apoio de um guião de observação, registaram as suas conclusões acerca do que viram.


Este foi o resultado final...


VENDEDOR DE GELADOS


AGUADEIRO


                                                    ALBARDEIRO

PESCADORES - Recolha de redes

RECOLHA DE DEJETOS

 RECOLHA DO LIXO

FERRADOR

OPERÁRIAS DA INDÚSTRIA CONSERVEIRA


LAVADEIRAS


MOLEIRO

VENDEDOR DE PÃO


TANOEIRO

 FOTÓGRAFO DE FEIRA

VARINA


À parte da exposição, ficou o café que, juntamente com as tabernas e com as «vendas», eram lugares onde se procurava descontrair e, quantas vezes, esquecer, tempos de trabalho duro. 


Também à parte, tal como da sociedade excluído, ficou o mendigo olhando para quem trabalha, na esperança das sobras que lhe mitiguem a fome.



       A exposição esteve patente durante duas semanas. Durante esse tempo, foram muitas as memórias partilhadas por pessoas que reconhecem e/ou viveram neste tempo.